Quais os seguros para trabalhadores independentes?
Se trabalha por conta própria, é importante conhecer os seguros para trabalhadores independentes que garantem a sua proteção social e financeira. Descubra, neste artigo, quais são os obrigatórios e quais deve considerar para uma proteção mais completa:
Quem decide ser trabalhador independente costuma fazê-lo pela autonomia na tomada de decisões, pela flexibilidade na gestão do horário e pela possibilidade de diversificar os projetos de trabalho. No entanto, esta modalidade laboral traz responsabilidades acrescidas, já que cabe ao trabalhador assegurar a sua própria proteção caso aconteça algum imprevisto que leve à perda súbita de rendimentos.
Nesse sentido, os seguros para trabalhadores independentes são um aspeto importante a considerar por quem opta por trabalhar por conta própria.
4 seguros para trabalhadores independentes
Os seguros são uma garantia de tranquilidade para estes trabalhadores que, por norma, não podem contar com o mesmo tipo de proteções a que um trabalhador por conta de outrem tem direito. Se é o seu caso, saiba que seguros é aconselhado contratar.
1. Seguro de acidentes de trabalho
É obrigatório por lei para todos os trabalhadores, incluindo os independentes, à exceção dos que trabalham com produção de bens para consumo próprio ou da sua família, sem caráter comercial.
Este seguro cobre todos os acidentes ocorridos no local e horário de trabalho, que provoquem danos corporais, redução da capacidade laboral ou morte do trabalhador. Abrange ainda os acidentes que ocorram no trajeto entre a residência e o local de trabalho, assim como em locais distintos do habitual, desde que o trabalhador esteja a desempenhar as suas funções.
Quanto às coberturas, geralmente este seguro inclui:
- Assistência médica: despesas com cirurgias, exames de diagnóstico, tratamentos, cuidados de enfermagem, hospitalização, visitas domiciliárias, assistência farmacêutica e apoio psicológico;
- Indemnização por incapacidade temporária: pagamento de pensões durante o período em que o trabalhador estiver incapacitado;
- Indemnização por incapacidade permanente: pagamento de uma pensão vitalícia, caso o trabalhador não possa voltar a exercer a sua função;
- Subsídios por morte: pagamento de despesas de funeral e pensões a familiares.
Se não tiver um seguro de acidentes de trabalho, além de ficar desprotegido, ainda pode ter de pagar uma coima, já que a sua falta é punível por lei.
2. Seguro de acidentes pessoais
Para estar ainda mais protegido, considere subscrever um seguro de acidentes pessoais. Semelhante ao seguro de acidentes de trabalho, esta opção garante uma proteção mais alargada ao abranger os acidentes que acontecem fora do âmbito profissional.
No que diz respeito às coberturas, estão incluídas, por norma, as despesas com tratamentos, hospitalização e indemnizações em caso de incapacidade temporária, permanente ou falecimento.
O Seguro de Acidentes Pessoais Individual da Cofidis, com quatro opções disponíveis, permite incluir todo o agregado familiar na mesma apólice e ainda disponibiliza packs opcionais para fazer face às necessidades específicas de cada um.
3. Seguro de saúde
Os trabalhadores independentes têm direito a subsídio de doença, mas este só é pago a partir do 11.º dia de incapacidade para o trabalho. Assim, pode ser vantajoso contratar um seguro de saúde.
O seguro de saúde permite o acesso mais rápido a cuidados médicos, sendo uma alternativa ao SNS que implica, geralmente, tempos de espera elevados para consultas, tratamentos e exames. Além disso, o valor do prémio pode ser deduzido nas despesas de saúde do IRS.
Neste tipo de seguro, existem duas formas de comparticipação das despesas médicas: reembolso ou copagamento. Na primeira, paga a totalidade dos custos e a seguradora devolve-lhe, depois, parte do dinheiro; na segunda, paga apenas a parte das despesas que não estão cobertas pelo seguro.
Os Seguros de Saúde da Cofidis, disponíveis em três modalidades que se ajustam às suas necessidades, garantem o acesso a uma ampla rede de prestadores.
4. Seguro de vida
O seguro de vida protege não só o trabalhador, mas também a sua família, ao assegurar a estabilidade financeira em caso de morte ou invalidez permanente da pessoa segura. Ao subscrever este tipo de seguro está, no fundo, a garantir os rendimentos e a sobrevivência dos seus familiares, caso o pior aconteça.
Além do pagamento de um capital em caso de falecimento, as coberturas do seguro de vida também podem abranger indemnizações por invalidez total e permanente e ainda a possibilidade de amortizar créditos bancários.
Outros seguros e proteções a considerar
A par dos quatro já referidos, há outros seguros para trabalhadores independentes que podem (e devem) ser considerados para garantir a máxima proteção. São eles:
Seguro de responsabilidade civil profissional
Este seguro protege o segurado caso tenha de indemnizar terceiros por perdas, danos, erros ou omissões negligentes, causados por falha ou violação dos deveres profissionais.
É especialmente importante para trabalhadores independentes e empresários em nome individual que prestem serviços em áreas onde o risco de causar danos a terceiros é maior, como a advocacia, a mediação de seguros, a medicina dentária ou a consultoria.
Seguro de capitalização
É um tipo específico de seguro com cobertura de risco de morte e de sobrevivência, podendo ser subscrito na forma de um seguro de vida individual ou de grupo ou de um seguro ligado a fundos de investimento coletivo.
No fundo, trata-se de uma aplicação para poupança em que o cliente entrega à companhia de seguros um determinado montante. No final do prazo, o valor é devolvido, acrescido dos rendimentos gerados durante o contrato.
Plano Poupança Reforma (PPR)
Ter segurança e estabilidade financeira na reforma é essencial para viver a terceira idade de forma tranquila. Um PPR, que é um produto de poupança de médio ou longo prazo, permite garantir um rendimento extra depois dos anos de vida laboral ativa, sendo um complemento importante à reforma atribuída pela Segurança Social.
Existem no mercado vários tipos de planos poupança reforma. Por isso, a escolha do produto a subscrever dependerá sempre dos seus objetivos e do risco que está disposto a correr. Nos PPR de capital garantido, tem a certeza que recebe todo o dinheiro que poupou, mas a rendibilidade é menor; já nos PPR associados a fundos de investimento, não há garantia de que receba tudo o que investiu, mas, em contrapartida, as taxas de rendibilidade são muito mais atrativas.
Se é trabalhador independente, ou está a pensar começar a trabalhar por conta própria, é fundamental que tome medidas preventivas para garantir a sua proteção financeira, caso aconteça algum imprevisto. Utilize o simulador do Contas Connosco para encontrar os seguros certos para si e considere reunir todas as apólices na mesma seguradora para que o peso no orçamento familiar não seja tão significativo.