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5 regras para evitar o sobre-endividamento no Natal

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evitar o sobre-endividamento no Natal

É preciso quebrar o vício dos gastos. As famílias falham mais no pagamento de dívidas de montantes inferiores, normalmente de crédito para o consumo entre mil e cinco mil euros.

Em julho, o Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado, uma unidade da Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, revelou que a principal razão para o excesso de dívida é a redução salarial. Muitas famílias vivem com o orçamento apertado e, quando a sua remuneração é cortada, vivem momentos de aflição financeira.

Deixamos-lhe cinco ideias para não entrar numa situação de sobre-endividamento.

1. Trace um orçamento real. Faça as contas ao que realmente gasta e o que verdadeiramente precisa. Use os extratos bancários antigos para elaborar um histórico.

2. Limite o seu futuro. Defina imediatamente o que são despesas de consumo essenciais (alimentação, casa, energia, algum vestuário, etc.) Tudo o que não for essencial, como as férias no estrangeiro no próximo ano, deixe numa lista de espera. Essa lista de espera só será satisfeita se houver poupanças suficientes.

3. Reduza o crédito. Apenas use o financiamento quando é fundamental e quando as alternativas ficam mais caras. Por exemplo, muitas vezes é mais barato no longo prazo comprar uma habitação com recurso a crédito do que arrendar. Por oposição, esqueça as férias longínquas ou as prendas de Natal se precisar de pedir emprestado.

4. Corte no cartão de crédito. Pague sempre a dívida do cartão a 100%. Se não tiver o dinheiro na sua conta à ordem no momento da aquisição do bem ou do serviço, não use o cartão de crédito. As dívidas dos cartões de crédito (a par dos créditos ao consumo e dos descobertos bancários) são as mais perigosas, porque as taxas de juro são mais elevadas. Até ao final do ano, a taxa anual máxima dos cartões de crédito é 20,5%.

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5. Poupe para gastar. Obrigue-se a poupar. Só assim conseguirá consumir no futuro sem recorrer à dívida. É essencial criar o hábito da poupança, mesmo que seja apenas de dez euros por semana num mealheiro. O ideal é conseguir amealhar 10% do vencimento, mesmo que para isso tenha de rever as suas prioridades de consumo atual. Guarde já para as compras de Natal do próximo ano.