Um novo ano letivo é sempre sinónimo de mais despesas, o que pode ser complicado se o orçamento familiar for limitado. Mas há formas de garantir que o início do ano letivo não desequilibra as contas. Descubra como.

Índice de conteúdos:

1. A sua carteira está preparada para o novo ano letivo?
2. Dicas e estratégias para gerir as despesas escolares
3. O que é e como funciona o crédito consolidado?
4. Quando deve ser uma opção?
5. Quais as suas vantagens?

Se o regresso às aulas traz preocupações financeiras, o melhor é encontrar soluções para poupar e assegurar que os próximos meses vão ter menos despesas. Consolidar créditos pode ajudar, sobretudo quando as prestações dos empréstimos são o principal motivo da sobrecarga financeira.

A sua carteira está preparada para o novo ano letivo?

A cada novo ano escolar o cenário é idêntico e as compras são muitas: mochilas, cadernos, listas de material para várias disciplinas, roupa e calçado para a nova estação… E, por vezes, há ainda um computador a precisar de reforma ou secretárias e cadeiras que se tornaram pequenas.

Quando chega a altura da entrada na universidade as despesas parecem multiplicar-se a uma velocidade maior, porque há propinas para pagar e, muitas vezes, alojamento e uma nova vida a quilómetros de casa.

Para as famílias, muitas vezes já sobrecarregadas por demasiadas despesas fixas que deixam pouco rendimento disponível, pode ser uma época realmente desafiante. Há, no entanto, algumas formas de poupar nesta altura do ano, garantindo algum alívio financeiro durante muito tempo.

Dicas e estratégias para gerir as despesas do novo ano escolar

Poupar no início do novo ano letivo é algo que pode ser feito de várias formas: dos pequenos gastos às grandes despesas, há sempre algo que se pode fazer para economizar.

Uma das dicas mais importantes para que o novo ano escolar não desequilibre totalmente as contas familiares é planear bem as despesas. Estas são algumas estratégias para poupar nesta fase tão desafiante:

• Pesquisar e comparar preços;
• Aproveitar as promoções;
• Não levar as crianças quando for às compras, para haver menos tentações;
• Optar por marcas brancas;
• Reutilizar material de anos anteriores ou de filhos/primos/amigos;
• Pedir faturas com NIF, para poder deduzir despesas de educação no IRS.

Para diminuir o impacto dos gastos, informe-se sobre apoios a que pode ter direito, como o abono de família, Ação Social Escolar ou bolsas de estudo.

Contudo, estes gestos podem não ser suficientes, sobretudo quando o principal motivo da sobrecarga financeira são as prestações dos vários créditos. Nestes casos, a solução pode passar pelo crédito consolidado.

O que é e como funciona o crédito consolidado?

Consolidar créditos é juntar todos os seus empréstimos num só. Assim, se tem, por exemplo, um crédito habitação, empréstimos para um ou mais carros e ainda prestações de créditos que fez para comprar eletrodomésticos ou viajar, pode reuni-los apenas num.

Ao consolidar fica apenas com um crédito e com uma prestação, que é mais baixa do que a soma das que tinha anteriormente. A consolidação de crédito permite poupar dinheiro – por vezes são dezenas de euros – e reorganizar a sua vida financeira, porque vai ter menos despesas no final do mês.

Passa a ter uma única taxa e só uma data de pagamento, o que também ajuda a gerir as finanças e a controlar melhor as saídas de dinheiro.

Na prática, os seus créditos, que estavam dispersos por várias instituições, passam apenas para uma, o que também facilita a comunicação e a gestão do empréstimo.

Além disso, em algumas instituições, ao consolidar pode ter acesso a um financiamento extra, o que pode ser útil se estiver num período de muitas despesas ou se precisar de fazer uma compra ou lidar com um imprevisto financeiro.

Quando deve considerar a consolidação de créditos?

A consolidação de crédito pode ser uma solução para organizar as finanças pessoais quando existem vários empréstimos para pagar. Ou seja, se tem várias prestações todos os meses, passar a ter apenas uma vai permitir poupar em encargos como comissões ou diferentes taxas de juro.

O crédito consolidado é igualmente adequado nas situações em que a taxa de esforço (a percentagem do rendimento que é usada para pagar prestações de crédito) é elevada. Embora a pressão da taxa de esforço seja maior quando se tem rendimentos mais baixos, é sempre aconselhável mantê-la muito longe dos 50%.

Assim, se grande parte do que ganha é usado para mensalidades dos empréstimos, pondere consolidar os seus créditos para conseguir poupar algum dinheiro todos os meses.

Vantagens de consolidar créditos no regresso às aulas

O novo ano letivo é uma altura de recomeçar após as férias, uma nova etapa em que se começa também a preparar o final de mais um ano. A altura de retomar o trabalho e as aulas é, igualmente, uma boa época para mudar hábitos, organizar a vida – a financeira também – e, se possível, conseguir fazer uma boa poupança.

Por isso, consolidar créditos nesta altura é uma forma de reduzir as despesas mensais, porque vai poupar em taxas, comissões e, consequentemente, no valor das prestações. Ou seja, vai ter mais dinheiro disponível no final do mês.

O novo ano letivo marca também o regresso a rotinas que ocupam tempo: o percurso para o emprego, levar as crianças de e para a escola, as atividades extracurriculares… Quando o tempo se torna mais escasso, simplificar a gestão das finanças pessoais traz algum descanso extra. Com o crédito consolidado só tem uma prestação para pagar, sempre no mesmo dia. 

Como o crédito consolidado também pode permitir um financiamento extra, fazê-lo nesta altura pode ser uma forma de conseguir comprar finalmente um computador novo, trocar os pneus do carro ou pagar as despesas com a entrada de um filho na faculdade.

A melhor forma de perceber quanto e como pode poupar, por exemplo, com o crédito consolidado Cofidis neste novo ano letivo é usar este simulador online para fazer as contas.