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As bicicletas saíram das garagens e estão elétricas

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bicicletas elétricas

As bicicletas podiam ser consideradas um caso de estudo: deixaram de circular, ficaram a um canto nas garagens e arrumos, dando lugar a carros e um tráfego impossível, para, atualmente, voltarem à estrada.

Este aumento de utilização foi de tal forma que as cidades foram dando espaço para a circulação deste veículo de duas rodas e hoje, há ciclovias, vias assinaladas para uso exclusivo de bicicletas. Aparecem também os parques e as bicicletas partilhadas, ou seja, quem não tem, pode usar uma das bicicletas cedidas pelas autarquias.

A par disso, dá-se a evolução das próprias bicicletas: nunca deixaram de ser um meio de transporte, mas já chegou a categoria de bicicletas elétricas. Nos primeiros meses, após o desconfinamento, houve uma corrida às bicicletas elétricas. Dados de um estudo do OLX  revelam que a procura de bicicletas elétricas aumentou 63% em Portugal. Estes foram os distritos em que se tem registado a maior procura em 2020: Lisboa (35%), Porto (21%) e Braga (12%). Este estudo revela ainda “não restam dúvidas” quanto à preferência pelas elétricas em vez das bicicletas convencionais.

O incentivo ao uso de bicicleta  

O Estado e as autarquias têm vindo a promover meios de transporte mais ecológicos. Além de tudo o que já falamos anteriormente – vias clicáveis, parques e partilha de bicicletas – também tem disponível a toda a população, incentivos à utilização deste meio de transporte, o mais “amigo do ambiente”, como o caso dos apoios à compra de bicicletas.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática dotou, o Fundo Ambiental com 350.000 euros para bicicletas elétricas e 50.000 euros para as convencionais. Para se candidatar a este incentivo, terá preencher o formulário disponível no Fundo Ambiental. Saiba que tem condições e requisitos. 

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Este incentivo é de 50% do valor da bicicleta elétrica, até ao máximo de 350€ e só pode pedir para uma, em nome individual.  Se for empresa, pode concorrer até quatro bicicletas elétricas.

Segundo o Fundo Ambiental já foram disponibilizados 1.000 “cheques” para as “duas rodas”, mas já há 1.468 pedidos só para bicicletas elétricas.

Quanto às bicicletas convencionais (aquelas que não precisam de bateria) foram disponibilizados 500 “cheques” e tem um incentivo de 10% do valor de aquisição, até um máximo de 100 euros.

Antes de pedalar, escolha a que mais lhe convém e prepare-se a rigor

Provavelmente chegou aqui e está a perguntar-se, mas afinal quanto custa uma bicicleta elétrica?

Segundo o site da Deco, “regra geral, entre 900€ e 1000€, mas já encontra alguns modelos a 550€, aproximadamente. Nalgumas marcas, a fatura é mais alta: pode chegar aos 2 ou 3 mil euros. O custo de utilização vai de 8 a 20 cêntimos por quilómetro. Dentro dos veículos a motor, é o mais económico.” Mas antes de escolher, compare os vários modelos que existem qual o que mais se adapta ao trajeto e terreno que fará e o serviço pós-venda.

Agora que estamos prontos para pedalar pela cidade fora, não se esqueça que também tem regras de trânsito a cumprir e deve andar com os documentos consigo, mas não só.  Como não queremos que falte nada leia as sete coisas que tem de saber antes de seguir viagem.

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