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7 dicas para reduzir as despesas na gestão de condomínio

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Daniela Cunha
Daniela Cunha
Senhores a analisar a gestão de condomínio

Saiba como reduzir os custos de um prédio e tornar a gestão de condomínio mais eficiente.

Apesar de já existirem empresas especializadas no assunto, em muitos prédios os moradores optam por fazer a gestão entre eles para poupar algum dinheiro. No entanto, gerir um condomínio não é tarefa fácil.

Além das burocracias administrativas e das “dores de cabeça” para se conseguir um entendimento entre todos os condóminos, é preciso tratar da manutenção das partes comuns do prédio, gerir as contas bancárias e pagar todas as despesas (as mensais, que são fixas, e as pontuais).

Assim, a gestão de condomínio deve ser otimizada para que, por um lado, o dinheiro seja suficiente para fazer face a todas as despesas e, por outro, seja possível poupar para um qualquer imprevisto.

7 formas de reduzir despesas na gestão de condomínio

Contas da água e luz, serviços de limpeza, jardinagem e segurança, ou seguros são alguns dos gastos que um prédio pode ter mensalmente. E ainda que não seja possível eliminá-los, é possível diminuí-los com uma gestão de condomínio eficiente.

1. Estabeleça um orçamento

O primeiro passo para gerir as despesas do prédio é fazer um orçamento mensal e anual. Nele devem estar contempladas as receitas (a quota que cada condómino paga mensalmente) e também todos os gastos previstos. Pode basear-se em faturas anteriores para fazer uma estimativa dos custos.

Deve incluir, ainda, o dinheiro que está disponível na conta-corrente e no fundo comum de reserva, bem como qualquer investimento extra que o prédio esteja a pensar fazer brevemente (como obras de manutenção).

Depois, o orçamento é apresentado aos condóminos para aprovação. É aqui que podem rever os gastos, retificar valores e perceber se é possível fazer cortes na despesa ou aumentar a receita.

2. Encontre soluções para que as quotas em dívida sejam pagas

Por norma, os condomínios só têm uma fonte de receita: as quotas pagas pelos proprietários de cada fração. Quando há incumprimento por parte dos condóminos, a gestão do condomínio é afetada, já que pode não haver dinheiro suficiente para cobrir todos os gastos.

Assim, é importante que o administrador informe os condóminos dos prazos a cumprir e exija a quota-parte de cada morador nas despesas do prédio, tal como está previsto no Código Civil.

No entanto, nem sempre é fácil fazer com que os moradores cumpram as suas obrigações. Nesses casos, a administração deve convocar uma assembleia para que possam ser encontradas soluções e para que a dívida não se acumule. Por exemplo, pode ser estabelecido um plano de pagamento flexível para os devedores.

Caso não seja possível chegar a um acordo, a única opção é o recurso à justiça para que seja feita a cobrança contenciosa. O ideal é recorrer a um Centro de Arbitragem ou a um Julgado de Paz para tentar evitar-se a ida a tribunal, que é mais dispendiosa.

3. Renegocie os serviços contratados

Para reduzir as despesas do seu condomínio, reveja os contratos de todos os serviços utilizados pelo prédio, sobretudo os mais antigos, que podem ter valores desajustados.

Aqui podem estar incluídas as empresas que prestam serviços de limpeza, jardinagem, segurança e manutenção de elevadores, mas também os fornecedores de energia e água.

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Assim, é aconselhável que tente renegociar estes contratos. Caso as empresas não se mostrem disponíveis para baixar os preços ou ajustar os serviços prestados, analise as ofertas dos concorrentes. Não se esqueça de pedir vários orçamentos e propostas para poder escolher a melhor opção, tendo em conta as necessidades do condomínio.

4. Avalie a potência contratada da eletricidade

A potência contratada deve ser adequada às necessidades do prédio. Por exemplo, se o edifício tiver elevador, provavelmente irá precisar de uma potência mais elevada.

Se a potência for superior à necessária, significa que o condomínio estará a pagar mais do que devia. Se for muito baixa, pode haver falhas constantes no abastecimento.

Assim, peça ajuda a um especialista ou utilize um simulador (como a da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) para perceber se pode ser feito algum ajuste. Se for possível diminuir a potência contratada, o condomínio conseguirá reduzir as despesas e poupar.

5. Aumente a eficiência energética do edifício

Quanto menor for o consumo de energia, menor será a fatura da luz. Assim, para uma boa gestão de condomínio que traga poupança, é importante que melhore a eficiência energética do prédio. Para isso, pode:

  • Trocar lâmpadas incandescentes ou de halogéneo por lâmpadas LED;
  • Instalar sensores de movimento nas entradas ou temporizadores para que a luz fique acesa apenas durante o tempo necessário;
  • Substituir a iluminação exterior (caso exista) por candeeiros solares;
  • Optar por equipamentos elétricos e elevadores com classificação energética A, se precisar de os trocar.

Algumas destas soluções são, inicialmente, dispendiosas, mas a longo prazo ajudam a reduzir despesas e podem significar uma poupança significativa.

6. Reveja a conta bancária do condomínio

Todos os prédios têm (ou devem ter) uma conta bancária para as despesas correntes e uma para o fundo comum de reserva.

Para fazer uma boa gestão de condomínio e poupar algum dinheiro, veja quanto é que está a pagar de comissões ao banco e analise as ofertas das várias instituições financeiras para saber se é possível reduzir essa despesa.

7. Analise os seguros do condomínio

Geralmente, cada fração de um prédio tem um seguro contra incêndios (que é obrigatório) ou um seguro multirriscos habitação, cuja apólice costuma incluir também a quota-parte das áreas comuns do edifício.

No entanto, caso haja algum problema que afete o prédio e várias frações ao mesmo tempo, acionar diferentes seguros pode tornar o processo de resolução muito moroso. Assim, muitos condomínios optam por contratar um seguro multirriscos para cobrir acidentes e imprevistos com as partes comuns.

Se esta é a situação do seu condomínio, é aconselhável que reveja a apólice e pesquise as ofertas de várias seguradoras para perceber qual é a opção mais vantajosa.

O Seguro Multirriscos Habitação da Cofidis, por exemplo, oferece dois planos. Um com 28 coberturas base e outro com 46, que se adaptam às necessidades de proteção de cada um. Faça uma simulação e escolha o seguro ideal de forma simples e rápida.

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