Trabalho e carreira

Estes são os 45 cursos com maior empregabilidade em Portugal

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Daniela Cunha
Daniela Cunha
Cursos com maior empregabilidade em Portugal

Nem sempre uma licenciatura é garantia de emprego. Por isso, antes de fazer a sua escolha, é importante saber quais são os cursos com maior empregabilidade em Portugal e que, por isso, podem oferecer melhores perspetivas de futuro.

Índice de conteúdos:

  1. Cursos com taxa de desemprego 0%
  2. Cursos com taxa de desemprego acima de 10%
  3. Dicas para escolher o curso certo

Escolher uma área de estudos para seguir na universidade é uma das decisões mais importantes na vida de qualquer jovem. Se por um lado é importante pensar no futuro e optar por um curso que garanta alguma estabilidade profissional, por outro deve-se também ter em conta os gostos e interesses pessoais.

As chamadas “profissões tradicionais”, como a medicina, enfermagem ou advocacia, continuam a ser bastante procuradas e muito necessárias, mas a digitalização abriu portas a uma série de novas áreas laborais, para as quais as empresas já estão a procurar profissionais qualificados.

Lista de cursos com maior empregabilidade em Portugal

Todos os anos, o portal InfoCursos (Dados e Estatísticas de Cursos Superiores) dá a conhecer a lista dos cursos com maior empregabilidade em Portugal, tendo por base a percentagem de recém-diplomados que estão inscritos como desempregados no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Assim, uma licenciatura ou um mestrado integrado (os dois tipos de formação que são avaliados) são vistos como tendo uma boa taxa de empregabilidade quando poucos ou nenhuns estudantes recém-formados estão sem emprego e registados no IEFP.

Os 45 cursos com taxa de desemprego 0%

Dos quase 1.500 cursos superiores que existem em Portugal, 45 apresentam, atualmente, uma taxa de desemprego de 0%. Saúde, educação, engenharias e até artes são algumas das áreas de estudo com cursos em que a empregabilidade é praticamente garantida.

Quanto ao tipo de ensino, 27 cursos são politécnicos e 18 universitários, sendo a maioria (33) ministrados em instituições públicas.

Saúde:

  1. Enfermagem – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (Público)
  2. Enfermagem – Escola Superior de Saúde Egas Moniz (Privado)
  3. Enfermagem – Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias (Privado)
  4. Enfermagem – Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Lisboa (Privado)
  5. Enfermagem – Instituto Politécnico de Setúbal (Público)
  6. Enfermagem – Instituto Politécnico de Santarém (Público)
  7. Enfermagem – Instituto Politécnico de Beja (Público)
  8. Enfermagem – Instituto Politécnico de Castelo Branco (Público)
  9. Enfermagem – Universidade de Évora (Público)
  10. Medicina – Universidade de Lisboa (Público)
  11. Medicina – Universidade do Porto (Público)
  12. Medicina – Universidade Nova de Lisboa (Público)
  13. Medicina – Universidade da Beira Interior (Público)
  14. Terapia da Fala – Escola Superior de Saúde do Alcoitão (Privado)
  15. Ortóptica – Instituto Politécnico do Porto (Público)
  16. Ortóptica e Ciências da Visão – Instituto Politécnico de Lisboa (Público)
  17. Ortoprotesia – Instituto Politécnico de Lisboa (Público)
  18. Farmácia – Instituto Politécnico de Lisboa (Público)
  19. Farmácia – Universidade do Algarve (Público)
  20. Psicologia – Universidade Católica Portuguesa (Privado)
  21. Ciências Biomédicas Laboratoriais – Universidade do Algarve (Público)

Engenharia:

  1. Engenharia da Segurança do Trabalho – ISLA (Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia) (Privado)
  2. Engenharia Informática – Instituto Superior Politécnico Gaya (Privado)
  3. Engenharia Informática – Instituto Politécnico de Coimbra (Público)
  4. Engenharia Informática e de Computadores – Universidade de Lisboa (Público)
  5. Engenharia Electrotécnica e de Computadores – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (Público)
  6. Engenharia Eletrotécnica e de Computadores – Universidade do Algarve (Público)
  7. Engenharia de Proteção Civil – ISEC Lisboa (Instituto Superior de Educação e Ciências) (Privado)
  8. Proteção Civil – Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (Privado)
  9. Engenharia de Produção Industrial – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (Privado)
  10. Engenharia Naval e Oceânica – Universidade de Lisboa (Público)
  11. Engenharia Geoespacial – Universidade de Lisboa (Público)

Educação:

  1. Educação Básica – ISCE (Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo) (Privado)
  2. Educação Musical – Instituto Politécnico do Porto (Público)
  3. Educação Básica – Universidade de Aveiro (Público)
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Informática e Tecnologias:

  1. Tecnologia e Gestão Industrial – Instituto Politécnico de Setúbal (Público)
  2. Informática – Instituto Politécnico de Santarém (Público)
  3. Segurança Informática em Redes de Computadores – Instituto Politécnico do Porto (Público)
  4. Biotecnologia – Instituto Politécnico de Leiria (Público)

Artes:

  1. Música, variante de Jazz – Instituto Politécnico de Lisboa (Público)
  2. Música – Universidade do Minho (Público)
  3. Dança – Universidade de Lisboa (Público)

Arquitetura e Urbanismo:

  1. Arquitetura – Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões (Privado)

Ciências Exatas:

  1. Física – Universidade do Porto (Público)
  2. Química – Universidade de Coimbra (Público)

Cursos com taxa de desemprego acima de 10%

Em sentido contrário, existem 20 cursos que apresentam taxas de desemprego superiores a 10%. É de destacar a ausência de cursos da área da saúde e das engenharias nesta lista.

  1. Design Global – Universidade Europeia (Privado) – 17,3%
  2. Filosofia – Universidade do Minho (Público) – 16,6%
  3. Marketing – Instituto Politécnico de Bragança (Público) – 14,7%
  4. Turismo – Universidade Católica Portuguesa (Privado) – 13,6%
  5. Turismo – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Público) – 12,9%
  6. Solicitadoria – Universidade Portucalense Infante D. Henrique (Privado) – 12,7%
  7. Multimédia – Instituto Superior Miguel Torga (Privado) – 12,5%
  8. Sistemas de Informação para Gestão – Instituto Politécnico do Porto (Público) – 12,1%
  9. Fotografia – Instituto Politécnico de Tomar (Público) – 12%
  10. Artes Digitais e Multimédia – Escola Superior de Artes e Design (Privado) – 11,6%
  11. Mediação Artística e Cultural – Instituto Politécnico de Lisboa (Público) – 11,6%
  12. Comunicação Multimédia – Instituto Politécnico da Guarda (Público) – 11,5%
  13. Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas – Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Público) – 11,2%
  14. Gestão Pública – Universidade de Aveiro (Público) – 11,1%
  15. Música, variante de Música Electrónica e Produção Musical – Instituto Politécnico de Castelo Branco (Público) – 10,6%
  16. Educação Social – Instituto Politécnico de Bragança (Público) – 10,5%
  17. Ciências da Comunicação – Universidade Católica Portuguesa (Privado) – 10,3%
  18. Educação Social – Instituto Politécnico de Viseu (Público) – 10,3%
  19. Ciências da Comunicação – Universidade Fernando Pessoa (Privado) – 10,2%
  20. Biologia e Biotecnologia – Instituto Politécnico de Bragança (Público) – 10,2%

Como escolher o curso certo?

Optar por um curso, no meio de tantas opções, pode não ser fácil. Para ajudar, reunimos alguns conselhos que podem ser úteis na hora de fazer a candidatura ao ensino superior:

  • Escolha uma área de que goste. Pense nos seus interesses, nas suas competências e aptidões naturais, no que considera importante numa carreira e no tipo de vida que quer ter;
  • Pesquise os cursos e as instituições de ensino. Verifique, por exemplo, a reputação da escola, a qualidade do corpo docente e o plano curricular;
  • Considere a localização da faculdade e avalie a possibilidade de ser estudante deslocado;
  • Avalie as perspetivas de carreira. Pesquise quais são as profissões mais requisitadas dentro da área em que gostaria de trabalhar, as remunerações médias e a possibilidade de evolução;
  • Fale com profissionais da área em que tem interesse para perceber como é, na prática, o trabalho;
  • Dê preferência a cursos que oferecem estágios curriculares ou que têm parcerias com empresas.

Escolher um curso não é uma decisão que deva ser tomada de ânimo leve. Por isso, é importante que pondere bem os prós e os contras de todas as opções antes de se decidir por uma. E se o valor das propinas é um entrave, saiba que há soluções para financiar os estudos sem sobrecarregar o orçamento.

A primeira opção é sempre candidatar-se a uma bolsa de estudo. Esta é atribuída pelo Estado e paga mensalmente para cobrir os custos com propinas, alojamento (se for o caso) e material escolar.

Se não tiver direito à bolsa, pode recorrer a um empréstimo, como o Crédito Pessoal Formação da Cofidis, que oferece taxas mais reduzidas e prestações fixas.

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