Como fazer obras em casa sem prejudicar o crédito
Pode ser um imprevisto na cozinha ou um problema há muito anunciado nas paredes, a verdade é que do nada, precisamos de fazer obras em casa, e às vezes parece ser mesmo a pior altura. Além de outras despesas que sobrecarregam o orçamento mensal, é frequente termos um ou mais créditos ativos, cuja soma de prestações não ajuda nada a assumir uma nova despesa mensal para pagar obras em casa. Mas não desespere. Faça um bom planeamento e vai ver que consegue tratar da casa e também da carteira.
Faça uma lista para as obras em casa
Veja exatamente que tipo de renovação precisa de fazer, com detalhe, para conseguir pedir um orçamento ou calcular o valor que precisa de gastar. É a cozinha ou a casa de banho que está a precisar de uma renovação? Quer transformar uma pequena sala ou escritório num quarto porque vai ter mais uma criança? É preciso partir paredes e mudar canos ou instalação elétrica, ou trata-se apenas de resolver pequenos problemas das paredes, chão e teto?
Tente colocar todo o material que se lembrar no papel
Candeeiros mas também lâmpadas, tomadas e interruptores; base de chuveiro, mas também painéis de vidro ou cortinas e ainda o suporte para os produtos de higiene. Quanto mais exaustiva for a lista, mais perto estará de saber o valor necessário antes de pensar no crédito para obras.
Peça orçamentos para obras a diferentes tipos de empresas
Por norma, sai mais barato contratar uma empresa com vários tipos de profissionais do que ir caso a caso e falar com um pedreiro, um canalizador ou um eletricista. No entanto, tudo depende do tipo de obras que precisa de fazer, que pode até inclinar-se maioritariamente para uma ‘especialidade’. A regra de ouro acaba por ser pedir vários orçamentos a empresas e profissionais diferentes, privilegiando aqueles que tenham boas referências. Dessa forma tem mais hipóteses de encontrar mais barato ou até de negociar preços se encontrar algumas discrepâncias.
Faça as contas e pondere num crédito consolidado ao invés de um crédito para obras
Obra planeada, orçamento aprovado, empresa pronta a avançar. Mas onde é que vai buscar aqueles 10 mil euros com as prestações do carro e das últimas férias em família a reduzir o orçamento mensal quase até ao limite? Se tem mais do que um crédito em mãos, uma boa solução é fazer um . Ao juntar todos os créditos num só, além da simplicidade de ter uma mensalidade apenas para tudo, pode reduzir os encargos com créditos e ainda juntar um valor extra ao total a reembolsar. Dessa forma assegura os custos da remodelação em casa sem ter de pedir um novo crédito para obras.
Reduza a despesa de outro lado e talvez nem precise de um crédito para obras
Se não tem outra casa da família ou de amigos para passar uns dias, conviver com as obras é sempre uma solução que ajuda a reduzir as despesas de uma remodelação. Por outro lado, ao estar por casa pode ir acompanhando melhor os trabalhos que vão sendo feitos e até pode encontrar algumas formas extra de poupar, tarefas que consegue fazer, mesmo não sendo um profissional. E no domínio da decoração, se estiver cansado de algumas peças de mobiliário, mas até estão em bom estado, tente dar-lhes uma nova vida e poupa, seguramente, umas centenas de euros para as obras e não terá necessidade de pedir um crédito para obras.
Preveja derrapagens, faça as contas aos atuais créditos, antes de avançar com as obras em casa
Se tem algum dinheiro de lado, a tentação é contar logo com esse valor para abater na despesa das obras. No entanto, é fácil haver derrapagens numa obra, principalmente com imprevistos, como uma canalização ou instalação elétrica que afinal não está boa – normalmente devem ser trocadas ao fim de 25 anos. Deixar uma almofada para prever essas situações é sempre uma boa opção. Se optar por consolidar créditos, além do financiamento extra, pode ajustar o prazo e a mensalidade às suas necessidades.
No Crédito Consolidado da Cofidis, por exemplo, o valor vai de 5.000 a 50.000 euros, a reembolsar num prazo entre 24 e 84 meses. Imagine que junta os créditos e fica com um valor global de 15 mil euros a 60 meses, em que a mensalidade é de 330,23 euros (TAN 11,10%; TAEG 13,0%; MTIC 20.077,80€). Caso decida que afinal é melhor subir para 17.500 euros, tem a opção de pagar uma mensalidade de 385,26 euros nos mesmos 60 meses (TAN 11,10%; TAEG 13,0%; MTIC 23.423,60€).
Atenção aos vizinhos e a licenças de obras
Caso esteja apenas a precisar de pintar umas paredes ou substituir uns armários e sanitários, o que mais o deve preocupar é o barulho e a sujidade que possa passar para o exterior. Tenha atenção aos horários em que pode haver ruído de obras – dias úteis das 8:00 às 20:00 – e tente avisar os seus vizinhos. Ninguém gosta de ser surpreendido com o barulho de martelos elétricos ou picaretas, principalmente quando existem bebés no prédio.
Não se esqueça também de que há obras que requerem licença, ou pelo menos uma comunicação prévia à câmara municipal. Convém informar-se para evitar fiscalizações, embargos e multas elevadas. Alterar a fachada ou fazer obras que necessitem de andaimes ou contentor de entulho na via pública implica normalmente licenciamento, tal como reconstruir uma ruína e aumentar a altura do edifício. Já remodelações no interior não precisam de grandes formalidades, exceto no caso de imóveis classificados ou em vias de classificação, para os quais todas as mudanças têm de ser aprovadas. Também nos telhados, desde que fiquem as condições originais da construção, que a área da cobertura não seja ultrapassada e que a altura não suba um metro, até pode instalar painéis fotovoltaicos sem precisar de licenciamento.
Créditos para obras, dinheiro e tempo, são fatores críticos
As obras trazem sempre algum desgaste, principalmente quando demoram algum tempo e continuamos a viver em casa, com mais sujidade e menos espaço. Obrigam muitas vezes a que se tenha de salvaguardar determinadas divisões ou objetos, seja a roupa, os livros ou algumas peças de decoração. E no final há também custos extra com a limpeza, das zonas remodeladas e das outras partes da casa. Fazer obras no verão ou quando se preveem semanas sem chuva ajuda a que se ganhe tempo.
No geral, fazer uma remodelação pode ser um processo rápido, mas com custos elevados, ou arrastar-se por vários meses sem ser necessário um enorme investimento, mas vai mexer invariavelmente com as finanças. Quando já existem outros encargos com crédito na família, a opção por um crédito consolidado pode ser a melhor estratégia, na medida em que engloba o financiamento para os trabalhos de remodelação e simplifica a gestão financeira em geral. Um crédito consolidado como o da Cofidis tem vantagens que acabam por notar-se em qualquer situação:
Sem comissão de abertura;
Uma só entidade gestora, menos comissões;
Prazo, taxas e mensalidades fixas, sempre na mesma data;
Cofidis paga os créditos anteriores às restantes entidades;
Financiamento extra para novos projetos, como as obras em casa;
Possibilidade de alterar as condições ao longo do tempo, se for necessário;
Processo simples e sem necessidade de deslocações.
Se já passou por todos estes passos, a equipa está pronta a começar e já avisou os vizinhos, então mãos à obra!