Quero pedir um crédito pessoal: o que preciso de saber?
São muitas as dúvidas que surgem na altura de pedir um crédito pessoal. Por onde começar? Onde me devo dirigir? Que documentos preciso? Quais são os prazos definidos? Qual é a mensalidade? E o valor das taxas? Não se preocupe. Aqui, vai encontrar tudo o que precisa de saber na hora de pedir um crédito pessoal, seja para resolver uma situação inesperada, para trocar o seu velho computador pessoal ou, simplesmente, para fazer aquela viagem de sonho que já tem programada para quando a pandemia der tréguas. O porquê é a única resposta que fica ao seu critério. O resto, deixe connosco.
O que é o crédito pessoal?
Em primeiro lugar, deve saber exatamente o que é um crédito pessoal ou um crédito ao consumo. No fundo, é um contrato de crédito que o particular celebra com a instituição financeira devidamente autorizada, para aquisição de bens de consumo ou para dar forma aos seus sonhos.
O crédito pessoal serve todos os fins?
Não. Apesar de ter várias finalidades, um crédito pessoal não serve fins comerciais ou profissionais, por exemplo. Como o nome indica, serve para fazer face a alguma situação pessoal ou para um desejo que queira ver concretizado, como fazer uma viagem, comprar um novo computador, mudar de carro, remodelar a sua casa ou até mesmo para pagar as propinas do curso universitário dos seus filhos.
Quero fazer um crédito, e agora?
Para formalizar o pedido do contrato de crédito, e depois de já ter escolhido o montante, o prazo, ou se preferir o valor mensal a pagar, só tem de preencher um formulário e apresentar a seguinte documentação: o seu cartão de cidadão, o comprovativo de rendimentos, o comprovativo da morada atual e o comprovativo do IBAN.
Preciso de fiador?
Em muitas instituições financeiras e bancárias precisa de um fiador, mas não na Cofidis, o que torna o seu processo mais ágil.
Qual o montante mínimo e máximo que posso pedir?
Na Cofidis, pode ir dos 5.000 aos 50.000 mil euros, numa adesão 100% digital ao seu crédito ao consumo.
Qual é o prazo para pagar o meu crédito?
Limitado pelo Banco de Portugal a 84 mensalidades, ou 7 anos, o crédito pessoal depende também do contrato celebrado entre si e a instituição de crédito. Um prazo curto representa mensalidades mais altas, mas menos juros e outros encargos. Saiba, porém, que o prazo escolhido para liquidar o seu crédito deve ser ponderado de acordo com a sua taxa de esforço ou do seu agregado familiar. Os especialistas em finanças pessoais recomendam que a soma das despesas com créditos não deve ser superior a 40% do rendimento líquido mensal.
Mas como saber o que é melhor para mim?
A Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE), que recebe aquando da simulação do empréstimo, permite-lhe conhecer, desde logo, a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG), a taxa anual nominal (TAN) aplicável ao seu empréstimo, de acordo com a respetiva taxa de juro acordada em contrato (fixa, variável ou mista), outros encargos associados, como comissões, seguros exigidos ou outras despesas (Imposto de Selo de abertura, por exemplo), o valor do empréstimo e o montante final a reembolsar e a periodicidade e o valor das prestações. Aqui, deve fazer as contas com calma, comparar muito bem todas as opções e escolher a melhor para si.
Na prática, o que é a TAN e a TAEG?
Trocando por miúdos, a TAN – Taxa Anual Nominal – representa os juros cobrados pela instituição financeira, já a TAEG – Taxa Anual Efetiva Global – acrescenta a esses mesmo juros as comissões e os impostos. Depois, há ainda outro termo que deve reter, o MTIC – Montante Total Imputado ao Consumidor -, que é a soma total dos encargos que terá pelo empréstimo concedido. Assim, deve focar-se mais na TAEG, que engloba todas as despesas do crédito que tem de assumir, do que na TAN. É que, por vezes, a taxa que parece inferior (TAN) não é a melhor para si, uma vez que exclui todos os encargos (TAEG).
O valor dos juros é muito elevado?
Mais uma vez, irá depender do contrato celebrado entre si e a instituição financeira. Mas tenha em conta que o Banco de Portugal impôs limites máximos de TAEG para os vários tipos de crédito. A saber: para créditos destinados à saúde, à educação ou às energias renováveis, a TAEG máxima é de 6,5%, subindo para 13,3% no caso de créditos pessoais Já no caso de um crédito pessoal para comprar um automóvel novo, tem como teto máximo uma TAEG de 9,5%, que pode subir para os 12% se for um usado. No entanto, o limite máximo da TAEG pode ascender os 15,6%, se for para pagar cartões de crédito ou contas a descoberto.
Estou a meio do contrato, mas quero pagar todo o empréstimo. Posso?
Sim, pode. Pode amortizar parcial ou totalmente o seu empréstimo, bastando para isso contactar a instituição de crédito para alterar as condições do seu crédito pessoal no decorrer do contrato. Mas atenção que lhe podem ser cobradas comissões para o fazer.
Agora que já lhe respondemos a todas as suas dúvidas, está pronto para avançar para um crédito pessoal. Saiba também que se precisar de mais créditos, pode juntá-los num só e fazer um crédito consolidado para pagar menos e assim otimizar o seu orçamento familiar.