Trabalho e carreira

Universidade. Como encontrar alojamento

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alojamento para Universidade

Milhares de alunos acabaram de saber os resultados das candidaturas ao ensino superior. Muitos daqueles que começarão a frequentar uma universidade terão de mudar de domicílio para poderem prosseguir os estudos. É nesta altura que se coloca a necessidade de encontrar um novo local para viver na cidade de destino. Há que fazer contas e ponderar as questões relacionadas com a mudança de vida.

1. Candidatar-se às residências universitárias

Para quem dispõe de um orçamento menos folgado, a solução óbvia esta em tentar arrendar um quarto. Nas residências universitárias, os preços para um quarto individual podem rondar os 250 euros, para alunos da própria universidade. Tudo depende da cidade em que o estudante se vai fixar. Lisboa é naturalmente a cidade mais cara.

Para conseguir alojamento numa residência pública, o processo é feito por candidatura e as vagas são limitadas.

Deixamos algumas ligações para saber como procurar informação sobre os alojamentos disponibilizados pelas universidades.

SPRU, Residências Universitárias

Universidade do Porto

Universidade de Coimbra

Serviços de Ação Social da Universidade de Lisboa

Universidade Nova de Lisboa

Universidade do Minho

Universidade de Aveiro

2. Arrendar um quarto

Arrendar um quarto numa casa privada é a alternativa mais comum para estudantes universitários que vão estudar fora da sua área de residência.

Se procura um quarto, prepare-se para encontrar valores entre 250 e 1.000 euros por mês. Mas se quiser ficar, por exemplo, numa zona mais central de Lisboa, conte com 500 euros, no mínimo.

O valor vai depender de vários fatores: bairro (freguesia) escolhido para morar, tipologia da casa, se é quarto privado ou compartilhado, com banheiro privado ou compartilhado, cama de casal ou solteiro e se inclui ou não as despesas mensais.

Na contratação do arrendamento de um quarto, é necessário averiguar se há despesas com serviços que não estão incluídas na renda. São os casos dos custos com água e eletricidade, por exemplo, que vão aumentar as despesas fixas mensais e para as quais é necessário fazer uma previsão.

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Há outros serviços e equipamentos que merecem o seu cuidado. O acesso à Internet, por exemplo, é essencial e deve indagar se existe e quanto custa, no caso de nao fazer parte da renda cobrada. Quanto a equipamentos, informe-se sobre a existência de cozinha ou, pelo menos, de um micro-ondas que permita fazer refeições em casa e evitar os custos de comer sempre fora. Também é importante saber se está a arrendar um quarto mobilado.

Dentro de uma cidade, a localização do imóvel em que se vai viver terá influência no preço cobrado. Um quarto situado mais próximo da universidade terá, tendencialmente, um  preço mais elevado. Se for mais afastado, poderá apresentar um custo menos oneroso. Mas, neste caso, há que incluir nas contas as despesas com transportes para que a comparação seja correta e a decisão final seja a mais racional. E, já agora, convém verificar se o acesso aos transportes públicos está próximo da nova residência.

Comece por procurar quartos através destas plataformas:

Uniplaces

EasyQuarto

BQuarto

3. Arrendar um apartamento para partilhar

Arrendar um pequeno apartamento pode ser uma solução, mas mais cara, naturalmente, do que um quarto. De qualquer forma, arrendar um apartamento para partilhar com amigos ou colegas é a alternativa mais comum para os estudantes que saem de casa para ir para a universidade.

Neste caso, é aconselhável procurar por outros estudantes que estejam na mesma situação e que estejam disponíveis para dividir uma casa, de forma a que haja a possibilidade de repartir a renda e as restantes despesas da casa.

Para que estas despesas com o alojamento de um estudante possam entrar no IRS dos pais, conferindo-lhe benefícios fiscais, é necessário que o estudante peça ao senhorio recibos do arrendamento. Neste artigo explicamos como declarar a renda do quarto.

Por fim, se não entrou no curso que queria, não desespere. Leia isto e saiba quais as melhores alternativas para o próximo ano letivo.