Jovem recém-licenciado procura investimentos. Como fazer?
Se ingressou há pouco tempo no mercado de trabalho e já está à procura do destino para as suas poupanças, parabéns. É a melhor altura para começar a investir. Se, em vez de guardar 360 euros por mês apenas nos últimos dez anos da sua vida ativa, investir 68 euros por mês durante 35 anos, acumula aproximadamente o mesmo valor, pouco mais de 50 mil euros, assumindo uma rendibilidade anual de 3%.
Mesmo que poupe pouco mensalmente, não o deixe de fazer. Todos os euros contam, embora haja limitações à sua aplicação. Por exemplo, não deve investir menos de dois mil euros na bolsa, se for comprar diretamente ações. As comissões de negociação são demasiado elevadas e é preciso um montante elevado para as diluir.
Diversos estudos mostram que o mercado acionista é o melhor destino para as aplicações de longo prazo. É verdade que são mais voláteis, mas o maior risco de curto prazo é diluído no tempo.
Uma estratégia seguida por alguns aforradores é a de acumular a pequena poupança em aplicações temporárias que tenham um mínimo de subscrição reduzido. Só depois de juntarem um montante substancial, é que transferem para aplicações mais agressivas, como ações e fundos de ações.
A banca é rica em aplicações com mínimos de subscrição reduzidos, mas nem todas são interessantes. As populares contas de poupança exigem muito pouco (10 euros, por exemplo), mas rendem também muito pouco – às vezes nada.
Alguns fundos de investimento, por exemplo, exigem pouco, pelo menos nos reforços posteriores à subscrição. Vários fundos da Caixagest, a gestora da Caixa Geral de Depósitos, por exemplo, têm mínimos de subscrição de 100 euros. É o caso do Caixagest Acções Portugal, que investe na bolsa nacional.
Fora da banca, pode sempre eleger os Certificados de Aforro: também exigem 100 euros por subscrição e podem ser resgatados em qualquer altura após os primeiros três meses.