Que queijos na mesa de Natal?
Quem trabalha com queijo todos os dias, sabe bem que, para dias especiais, queijos especiais.
Seguimos recomendações de vários especialistas e ajudamo-lo a fazer uma seleção para a sua mesa de Natal.
Monte da Vinha, um queijo premiado
É no Vimeiro, Alentejo, que nasce o queijo de ovelha amanteigado da Queijaria Monte da Vinha. Este queijo feito com leite cru de ovelha, sal e cardo, sem aditivos foi o único queijo português medalhado na World Cheese Awards, onde estiveram à prova centenas de queijos de mais de 40 países. Pode tê-lo na sua mesa de Natal por apenas 3 euros.
Do Faial, queijos “O Morro”
Nascem no Faial, produzidos por dois irmãos numa queijaria de nome ‘O Morro’. Quem prova este queijo artesanal, que tem no modo de produção o sucesso, só quer repetir. Amanteigado, de pasta mole, tem vários sabores à escolha: alho e salsa, pimenta da terra ou curado velho. O preço? Cerca de 7 euros. Mas dias não são dias.
Caprino Forte, de Odemira
Uma queijaria familiar, com 7 anos de existência, produz queijos diferentes dos tradicionais da região. O Caprino Forte, um dos mais vendidos, une inovação e tradição. E a magia está no facto de nenhum ser igual ao outro. Os sabores dependem do leite que é mutável, depende da alimentação das cabras e depois da intervenção humana. Mas, em qualquer caso, é queijo para estar na grande mesa de família. Junte-lhe frutos secos, mel e azeite.
Um francês, Mont d’Or
Este queijo francês é uma pequena obra de arte, que vem numa caixa de casca de abeto, que pode ir ao forno. É produzido com leite de vaca cru, entre agosto e março, tem depois 21 dias de cura e pode ser vendido a partir de setembro, outubro. Pode comer-se cozinhado ou não cozinhado. Quanto a sabores, é intenso amadeirado, odores da floresta, cogumelos e aromas lácteos. Um ‘must’ para dias frios, a condizer com o Natal.
Stilton, um queijo azul
Não é para todos os paladares. Faz parte da família dos queijos azuis, de sabores intensos como o Roquefort ou o Gorgonzola. É produzido com leite de vaca pasteurizado, tem uma cura entre dois e três meses, que lhe conferem uma textura cremosa. Vai bem com pera e vinho do Porto.
A sua mesa de Natal pede queijo, com certeza.
Feliz Natal.